Mulher trabalhou 45 dias em Alumínio (SP), segundo a prefeitura.Polícia Civil de Mairinque (SP) abriu inquérito para apurar o caso.
Uma mulher que atendia como médica no Pronto-Atendimento (PA) do município de Alumínio(SP) é investigada por usar o nome e o registro profissional de outra pessoa.
As suspeitas começaram depois que Cibele Lemos, como era identificada, foi embora de um plantão na unidade de saúde no último sábado (11) sem dar justificativa.
De acordo com o diretor do pronto-atendimento, Rafael Leles, a prefeitura decidiu consultar o Conselho Regional de Medicina (CRM) para tomar uma atitude administrativa devido à falta no plantão.
"Foi quando vimos que a foto dela não condizia com a pessoa que trabalhava no PA. Pedimos para ela provar, e ela afirmou que tinha os documentos da residência médica. A mulher foi com um responsável pelo PA até o local em que ela estava hospedada, mas ela fugiu enquanto manobrava o carro", afirma o diretor do pronto-atendimento.
Ainda segundo Leles, a mulher cobria as folgas dos plantonistas fixos. Ela chegou a trabalhar cerca de 45 dias no PA de Alumínio. Durante 10 plantões, nenhuma reclamação de erro médico foi registrada. "Era o padrão de uma médica recém-formada", disse.
Seleção
O diretor do pronto-atendimento afirmou que vai aprimorar a seleção dos profissionais, comparando o número do CRM com as informações e fotos disponíveis no cadastro do conselho na internet.
"Vamos pedir não só a carteira, mas também o diploma e todos os dados do médico para a empresa responsável", disse Leles.
A prefeitura denunciou o caso para a polícia e deve ser aberta uma investigação na Delegacia de Mairinque (SP).
FONTE: G1